Aqui de volta com a iniciativa Papos do Coração, meu ímpeto de escrever sobre como a coerência cardíaca revolucionou a minha vida e pode transformar você.
Coerência é um estado psicofisiológico, identificado cientificamente pelo HeartMath Institute Califórnia, quando coração e cérebro trabalham de forma sincronizada, otimizando e gerando ordem em todos os sistemas do nosso corpo, mente e emoções. É um alinhamento perfeito que promove um estado ideal para navegarmos pela vida, um estado onde os modos de sobrevivência e estresse são substituídos por potência pessoal, propósito e criatividade.
Coerência é ativar a força, a potência inata que habita o nosso ser.
É tão, tão simples acessar este estado, que a coerência pode - e deve - se tornar um estilo de vida com muito mais saúde, criatividade, resiliência e boas relações.
E é esta a bandeira que defendo: a coerência como um estilo de uma vida boa, abundante, com infinitas possibilidades.
Coerência é muita coisa: ordem, flow, saúde, felicidade, sentido, energia, potência, propósito, verdade, a sua verdade. Nos artigos aqui falaremos de tudo isso e muito mais.
Mas o que eu gostaria de trazer como uma primeira e importante faceta da coerência é a escolha, o poder da escolha, que mora no seu coração. A escolha que resgata o nosso poder pessoal que vimos delegando para os outros e para os fatos com que nos deparamos pela vida.
A escolha é o atributo natural, com que nascemos, e que se torna 100% disponível para a gente quando nos tornamos adultos. É o tal do livre-arbítrio, que muitas vezes esquecemos de usar.
A coerência nos ensina que há atitudes e emoções que drenam a nossa bateria interna e nos colocam em estados onde nosso potencial está subjugado, um estado incoerente. São as frequências do medo, do estresse e da depressão.
Por outro lado, ao vivenciamos emoções elevadas e regeneradoras, as frequências do amor, como a gratidão, a apreciação e a calma, ativamos os nossos melhores potenciais, melhorando a atividade mental, nossa saúde física e nossa resiliência.
Não estamos livres das situações desafiadoras da vida. E é legitimo ativarmos a raiva, a tristeza, a frustração quando incômodos reais acontecem. E a forma como nos sentimos é uma comunicação eficaz sobre os efeitos físicos e mentais que as situações da vida geram no nosso potencial energético.
As emoções são gatilhos fisiológicos que disparam bioquímicos, promovem estados e ativam atitudes e comportamentos.
Normalmente, emoções desgastantes liberam mais de 1.400 bioquímicos, dentre eles o cortisol, que nos colocam nos modos de estresse e ativam os mecanismos automáticos de sobrevivência, o luta - fuga - congela.
É ótimo que viemos dotados destes mecanismos que protegem a nossa vida de grandes perigos. O triste é que nosso estilo de vida moderno faz com que muitos perigos imaginários perpetuem estes estados tóxicos fazendo com que a humanidade viva o adoecimento crônico, com uma pandemia de depressão, ansiedade e burnout.
No dia atuais, ativamos a sobrevivência no trânsito, no olhar de um líder, na amargura de um colega de trabalho, nas noticias nos jornais, enfim, são inúmeros os fatores externos que derrubam os nossos recursos de sermos tudo que nascemos para ser.
E o pior: ficamos viciados nestes bioquímicos que o estresse promove no nosso corpo. E passamos a "querer" mais e mais situações que fabricam estas substâncias no nosso corpo. E viver no modo de sobrevivência se tornou o nosso "normal". E este normal vem com um pacote de consequências, como:
Em contrapartida, emoções regeneradoras e elevadas têm um efeito altamente benéfico, segundo as pesquisas demonstram. Amor, gratidão, felicidade, apreciação, coragem, compaixão, calma, entusiasmo... todas as frequências da banda do amor nos fazem bem e liberam mais de 1.400 bioquímicos, dentre eles a ocitocina, o hormônio do amor, e o DHEA, o hormônio da vitalidade.
Sabendo disso, podemos ativar o poder da escolha. Podemos escolher vivenciar mais e mais emoções que nos regeneram. Podemos escolher conscientemente fazer coisas e dar significados que disparam estados de melhor qualidade em nós.
Não podemos mudar os fatos e dores da vida. Mas podemos escolher como reagimos a eles.
A prática consistente de coerência desenvolve nossa resiliência. O que facilita acessarmos uma compostura interna para fazer escolhas, momento a momento, de como lidar com o que a vida apresenta.
Ao nos depararmos com o olhar crítico de um líder, podemos acolher ser compassivos, ao invés de nos culparmos. Ao enfrentarmos o trânsito, podemos escolher ouvir algo regenerador, um podcast, uma meditação, e não ficar ruminando o atraso. Ao encaramos a doença ou a morte de um ente querido, podemos ser gratos pelos momentos vividos e minimizar a revolta e a dor da perda.
O poder de escolher preservar a potência que mora no nosso coração é como selecionar as cores que vamos usar para pintar o quadro da nossa vida.
E quando aprendermos a incorporar esta sabedoria no nosso dia a dia, passamos cada vez mais a viver a nossa potência: a coerência do coração. E então viver em um estado generativo, de boas relações, de excelente saúde e qualidade de vida, de equilíbrio mental e emocional, com a criatividade e a intuição acessíveis sob demanda, com o potencial ampliado de raciocínio e foco mental.
Viver em coerência é a cada dia viver mais feliz, independente dos fatores externos. E quando cultivamos este contentamento interno incondicional, sabemos com clareza que podemos e devemos escolher a força dentro de nós.
Que a força esteja com você. E nas suas escolhas.
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